O varejo não sofre por falta de tecnologia. Sofre porque não sabe medir se ela gera impacto real.
Quantos projetos digitais nasceram na sua empresa nos últimos anos? Quantos deles, de fato, alteraram receita, margem ou experiência do cliente?
E, mais importante: você consegue provar isso hoje no conselho?
A maioria dos investimentos se perde em iniciativas que parecem modernas, mas não têm destino claro. Ferramentas são adquiridas sem relação direta com a estratégia. Times competem por orçamentos para projetos que não se conectam entre si.
O resultado? Pilhas de sistemas que brilham em apresentações, mas não mudam o jogo nos indicadores de negócio.
A capacidade de revelar onde estão os pontos de desconexão entre digital e negócio, identificar onde há redundância, onde há desperdício e onde existem oportunidades que podem gerar valor imediato.
Sem essa clareza, tecnologia segue sendo tratada como promessa vaga de ROI.
Com ela, cada iniciativa digital passa a ser cobrada como parte do resultado da empresa - e não como uma ilha isolada.
A pergunta que todo C-level deveria se fazer não é “quanto já investimos em tecnologia?”, mas sim “quanto desse investimento realmente conversa com a estratégia?”.