Discovery não é reunião de briefing: como fazer a tecnologia responder a uma estratégia real
Muita gente ainda confunde discovery com uma reunião de briefing mais longa. Mas quem trabalha com tecnologia de verdade sabe: o que separa um projeto genérico de uma solução que realmente entrega valor é a profundidade da descoberta.
Discovery não é para coletar demandas, é para descobrir o problema certo. E é aqui que entra o papel essencial do Digital Advisor da Verzel (DA): garantir que a tecnologia responda a uma estratégia, e não apenas a um checklist.
Segundo o Gartner, apenas 48% das iniciativas digitais atingem ou superam as metas de resultado de negócio. Em boa parte dos casos, o problema não está na tecnologia, está na falta de entendimento do que o negócio realmente precisa resolver.
Briefing coleta informação. Discovery constrói entendimento.
Um briefing tradicional costuma responder o “o quê”: o que o cliente quer, o que precisa ser feito, o que deve ser entregue. Mas o discovery vai além: ele busca entender o “por quê” e o “pra quê”.
- Briefing:“Precisamos de um aplicativo para nossos vendedores.”
- Discovery:“Por que esse aplicativo é importante? O que está travando a operação hoje? Quais resultados esperamos melhorar com isso?”
A diferença parece sutil, mas muda tudo.
Um projeto nascido de briefing tende a focar em funcionalidades. Um projeto guiado por discovery foca em resultados de negócio.
E quando o foco é o resultado, a tecnologia deixa de ser um fim e passa a ser um meio inteligente e parte de uma estratégia viva e sustentável.
Discovery superficial custa caro
O erro mais comum é tratar discovery como etapa formal para “fechar escopo”. Quando isso acontece, o time técnico recebe uma lista de requisitos, mas não um propósito.
O resultado:
- Projetos que cumprem o que foi pedido, mas não resolvem o problema real.
- Sistemas que funcionam tecnicamente, mas não geram impacto.
- Times frustrados, porque o produto até roda, só não faz sentido.
A Verzel vê isso acontecer o tempo todo quando herda projetos travados. Quase sempre, a causa está na origem: ninguém fez as perguntas certas no início.
O papel central do DA: transformar perguntas em estratégia
O time de Digital Advisor (DA) da Verzel existe justamente para impedir que a pressa quebre a lógica. Ele atua como ponte entre a visão de negócio e as decisões técnicas, traduzindo intenções em caminhos viáveis e mensuráveis.
O DA mergulha em quatro dimensões principais:
- Contexto: entender a real dor e o cenário da empresa.
- Processos: mapear fluxos, dependências e gargalos.
- Pessoas: identificar perfis, responsabilidades e impactos de mudança.
- Dados: avaliar o que existe, o que falta e o que precisa ser confiável.
A partir daí, o discovery vira um processo colaborativo, com workshops, entrevistas, prototipagem e validação, não um formulário.
Essa abordagem consultiva garante que a solução desenvolvida tenha base estratégica, técnica e humana ao mesmo tempo.
Da descoberta à decisão: como fazer tecnologia responder à estratégia
Discovery não termina com um relatório. Ele termina quando o negócio e a tecnologia têm uma visão comum do que deve ser priorizado.
E essa visão precisa responder a três perguntas:
- O que estamos resolvendo?
- Como isso gera valor para o negócio?
- O que precisamos medir para saber se funcionou?
Quando essas respostas estão claras, a implementação flui, o backlog faz sentido e o roadmap se conecta com os resultados esperados.
É assim que a Verzel trabalha: a tecnologia não vem antes da estratégia, ela nasce dela.
Começar certo é o que acelera o final
Discovery não é um custo a mai, é o investimento que impede o retrabalho, a frustração e o desperdício de energia. É onde nasce a clareza que orienta todo o ciclo de desenvolvimento.
Na Verzel, acreditamos que o sucesso de um projeto não começa no código, mas na conversa certa. E essa conversa começa com descoberta, análise e propósito.